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A mostrar mensagens de 2013

Um breve resumo

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Em época de balanços, que normalmente aproveitamos para fazer naquela altura em que o calendário ocidental assinala a transição de um ano para o outro, não é fácil, a nível global, encontrar grandes feitos, grandes motivos que mereçam ficar na história como sendo bons presságios para a raça humana enquanto evolução qualitativa da espécie. Se olharmos para o passado encontramos grandes “revoluções” (não me refiro a revolução no sentido mais concreto, de mudança de situação ou de estrutura politica), grandes mudanças, que levaram à melhoria, quer através de descobertas que iam contrariando o que estava estabelecido, quer com novos pensamentos e novas formas de organização humana, e sempre houve resistência por parte daqueles que defendiam os valores até então pré-estabelecidos. Neste momento, neste preciso momento, e há alguns anos, neste país já com muitos séculos, estamos numa situação de mudança, mas de uma mudança que não faz qualquer sentido para a maioria, no entanto é

As últimas

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Nem sei por onde começar, porque a cada dia que passa as incertezas e desventuras deste meu amado Portugal levam-me a sentimentos díspares. Tento compreender todos aqueles que se batem pelas ideias de sermos regrados, não irmos para além das nossas possibilidades, enfim, de conseguirmos um equilíbrio financeiro. Em teoria não posso estar mais de acordo com estas ideias, porque só conseguimos progredir se tivermos um balanço positivo, ou não negativo, entre as despesas e as receitas. O grande problema que se coloca, do meu ponto de vista, passa antes por termos uma movimentação de recursos, que no nosso país, desde determinada altura, estavam a ser distribuídos de forma mais igualitária entre toda a população, embora confesse não concordar com determinados excessos que se foram cometendo ao longo de vários anos, porque uma redistribuição terá sempre que ser justa, e implicar uma retribuição, seja ela qual for, pois caso contrário estamos a criar um conjunto de pessoas que consegue

Vencer

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Esta palavra “vencer” poderia ter muitos significados, que poderiam variar desde a mais simples conquista até ao alcançar um grande objetivo, mas creio que o maior valor que se pode obter desta palavra consiste no ultrapassar todos os obstáculos que se nos deparam ao longo da nossa existência, sempre tendo a maior consideração por todos os que nos rodeiam. Mas, o que me faz escrever hoje tem a ver com uma forma de vencer diferente daquela que provavelmente é mais celebrada pelas grandes massas, quando estamos perante um adversário que conhecemos, e que pretendemos fazer um melhor resultado, com vista a chegar em primeiro, a ter mais pontos… Algo mais individual, mas reservado, mais nosso, quando é alcançado por quem, depois de deparado com contrariedades, em que o ponto final parece ser a única forma de terminar, de deixar de existir, e consegue ir para além desta inevitabilidade! Faz hoje 35 anos em que nasceu alguém muito especial, que conseguiu dar uma grande alegria a uma

O tempo

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O tempo, aquele que corresponde à diferença entre dois momentos diferentes, sejam eles mais curtos ou com uma maior distância, passa por nós com uma rapidez que por vezes, demasiadas vezes, nos faz esquecer ou a não perceção das pequenas coisas, que no final farão toda a diferença. Esta semana, ao olhar para um trabalho escolar, reparei numa estatística, que me pareceu interessante, não pelos melhores motivos, a esperança de vida nos Estados Unidos da América é inferior à que temos atualmente em Portugal. Será que somos um país assim tão desenvolvido, ou será que temos um melhor sistema de apoio à população em geral, aquela que permite ter boas médias em estatísticas? Não sei, mas certamente que se olhássemos para aqueles países em que a selvajaria do capitalismo vai tomando conta de tudo, então iriamos ficar com uma análise que provavelmente seria engraçada, talvez aquela pequena percentagem de afortunados tenha uma esperança de vida bem superior à restante população. Fonte:

Já lá vão 2 anos…

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Já lá vão 2 anos desde que este pais começou declaradamente a andar para trás, isto porque nos anteriores o sentido da marcha também já não era positivo, mas pelo menos não tínhamos a noção, ou a vontade de quem nos governa que o resultado fosse este. O que mais me deixa triste nesta altura é sentir que tudo o que pensei, tudo o que disse, se concretizou ainda para pior, e pergunto-me a mim mesmo, como é que isto é possível?  Eu, que nada percebo disto, que não tenho ideias politicas, a economia em nada me interessa, para além de saber se o que recebo dá para pagar o que devo… E aqueles, que munidos de folhas de excel, de conhecimentos académicos, de teorias económicas, onde é que eles falharam tanto? Porque é que insistem em levar o barco para o naufrágio certo?  E nós, porque somos passageiros que apenas nos limitamos a dizer que o caminho não é este, e não ajudamos os responsáveis a tomar um caminho melhor para todos? Está agora para ser apresentado um novo

O mundo...

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Nem sempre consigo escrever aquilo que idealizei, e confesso nem sempre aquilo que sai é o que desejo, ou que transmite aquilo que realmente gostaria de passar. Normalmente, e devido a muitos condicionalismos, os temas abordados têm quase sempre a crise, ou pior o que a mesma nos tem trazido, quer pelas condições económicas, quer pela má gestão de todos os intervenientes que deram e dão origem ao momento atual. Não tendo qualquer formação em áreas que melhor me permitiriam obter uma melhor compreensão sobre a natureza humana, por vezes é difícil compreender determinadas opções que são tomadas, por uns, mas que vão ter influência na vida de muitos, e nem sempre essa influência é a que seria mais proveitosa para todos. Custa-me a aceitar que tudo esteja a correr de forma errada, não só aqui, neste pequeno retângulo, mas a nível global. No Sec. XXI, onde grandes progressos científicos, e nalguns casos civilizacionais, foram alcançados, a natureza humana continua com uma v

E já lá vão 40 anos…

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É verdade, hoje é um marco muito importante na minha vida, pois posso considerar-me uma pessoa que aos 40 já alcançou muito daquilo que sonhou enquanto criança. Não é fácil a vida nos nossos dias, e cada vez mais temos de nos concentrar nas pequenas coisas, naquilo e naqueles que nos podem trazer alegria e ajuda nos momentos mais complicados. Ao longo destes anos, uma parte foi passada, um bocadinho mais e 1/4, e muito bem vivida, na minha aldeia, no concelho de Arganil. Esta vivência foi muito feliz, e cheia de aventuras, em que tinha a companhia do meu irmão Pedro, que foi sem qualquer dúvida um ser humano fantástico, que já partiu, injustamente, mas que certamente estará agora, onde estão todos os que vivem por bem, a dar continuidade à sua vivência terrena. A segunda fase foi mais complicada, implicou uma passagem da aldeia para a cidade, na idade da adolescência. Durou cerca de 15 anos a vivência na cidade de Coimbra, onde vivi excelentes momentos, conheci pes

O que se passa

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A cada dia que passa a incerteza é maior. Lembro-me de há uns tempos atrás, talvez há quase 2 anos, quando começamos com este governo, que os meus pensamentos não eram muito positivos no que respeita aos desenvolvimentos futuros. Passado este tempo, o que me apraze dizer é que na realidade nunca pensei que as coisas chegassem a um ponto tão mau, tão negativo, e sem qualquer tipo de perspectivas quanto ao futuro, seja ele qual for. É óbvio que a situação em que este país, e muitos outros, se encontram, não é a mais favorável. Mas o que mais me perturba corresponde ao facto daqueles que deveriam estar a trabalhar na estratégia para nos levar a bom porto, e certamente se assim fosse estaríamos todos a remar no mesmo sentido, nos estarem a levar para um caminho para o qual não pretendemos ir… Neste momento pergunto-me mesmo, quem desejará esta situação? Qual serão as motivações destes supostos governantes? Em termos de teoria politica até se compreende que esta corrente poli

Uma vez mais a andar para trás…

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A minha vontade de escrever sobre este tema é cada vez menor, uma vez que quando pensamos que já vimos tudo, que tudo o que era para acontecer já lá vai… mas não, há sempre algo pior. Neste momento quase que não tenho grande preocupação com as questões macro, tanto me faz que estes governantes façam bem ou mal, porque o povo também não se importa, o que dá prazer é um dia de praia, ou uma cerveja no café… um dia melhor amanhã, com trabalho? Se preocupa muitos, poucos o demonstram. O que me preocupa é mesmo aquilo que nos diz respeito a cada um de nós no nosso dia-a-dia. Estamos de facto a andar num sentido muito perigoso, em que estamos a ser limitados nas nossas vidas por escolhas muito perigosas, por parte dos nossos governantes, de forma intencional. Pensava que seria difícil haver escolhas piores que as do governo anterior, mas este consegue bater tudo o que de mau existe, e por larga margem. Como é que estamos a cobrar mais impostos, e por outro lado a retirar o

As novas fronteiras

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O ano de 2013 já vai quase com ¼ percorrido, e infelizmente as notícias que vamos tendo em nada nos deixam contentes, tanto a nível local como a um nível mais europeu. Confesso que sempre fui defensor de Portugal pertencer a uma União Europeia, onde todos os estados lutavam por ter um projeto comum, e assim caminhar em conjunto para a prosperidade de todos. Nos últimos anos, diga-se que desde o momento que o atual presidente da Comissão Europeia tomou posse, as coisas nunca tiveram um rumo promissor. Trata-se de uma pessoa sem um rumo, sem uma personalidade que possa agregar vontades e levar os seus cidadãos ao um bom destino, mas antes de uma criatura esguia que vai de acordo com as marés, mas apenas aquelas que lhe oferecem, de mão beijada, o poder que pensa ter. Enfim, uma vergonha para todos nós. Existem pessoas que ficam na história, e outros que lhe passam ao lado. Mas para aqueles que lutam, ou são empurrados para liderar os destinos dos povos, deveria pelo