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A mostrar mensagens de outubro, 2015

Opiniões, opiniões e mais opiniões…

Com a indefinição causada pelas eleições que ocorreram no dia 4 de Outubro, é complicado ouvir tantas opiniões, cada uma com um determinado sentido, mas poucas são aquelas que realmente têm algum conteúdo que possa na realidade ser compreensível, ou mesmo significativo para o dia-a-dia das pessoas comuns. Dum lado, digamos, daquele que se encontra na localização mais para a nossa direita, temos uma posição de “menino birrento”, a quem lhe dizem que afinal vai ter de partilhar o brinquedo com os outros, mas ele diz que não, “é meu, fui eu que o ganhei, …”. Uma explicação desta forma até era interessante, e mais até se poderia dizer que os amigos eram maus, eram traidores, eram incitadores de golpes de estado, porque também queriam o brinquedo… mas a realidade é algo um pouco diferente, porque é necessário a partilha, e aí há que saber abdicar de algo que consideram como sendo só deles. Sem olhar para o outro lado, digamos que se calhar até era interessante estes meninos terem um pais

O(s) dia(s) seguinte(s)

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Dias depois de um resultado eleitoral, com os pensamentos mais assentes, e sem a ideias que vêm de uma análise mais a quente dos resultados, é impossível compreender a forma como o povo de Portugal vive, e acima de tudo expressa, ou pior ainda, tem uma opinião. Para além daqueles que, com fundamento, lamentam o sucedido com estes resultados antagónicos, com a realidade vivida e atual, e daqueles que, por convicção (que é um motivo mais do que válido para qualquer decisão / análise / debate), por conveniência (e neste caso qualquer que fosse o vencedor, existiriam sempre quem tivesse algo a ganhar),  estão de acordo e festejam a vitória dos vencedores, o que é mais lamentável, na minha opinião, é a falta de capacidade para, por suas ideais próprias, com base em factos reais e vividos no dia-a-dia, se analise a melhor forma de governação para um país. É difícil nos dias atuais ter grandes convicções, uma vez que as mesmas quando são extremas, e não apoiadas pelo capitalismo fi

Pelas aldeias – Talasnal

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Já tinha visitado esta aldeia há alguns anos, e lembro-me que na altura o acesso era muito condicionado devido ao mau estado da estrada de terra batida que nos levava até lá. Hoje os acessos são excelentes, apesar da estrada ter muitas curvas, indo com uma velocidade moderada, e com piso excelente, é um passeio muito agradável, sempre com vegetação muito verde, mesmo com a falta de água que se faz sentir. A aldeia do Talasnal é uma das mais faladas nesta zona, e talvez por isso uma daquelas que recebe mais visitantes. Tem algumas casas já completamente recuperadas, algumas servindo para albergar os visitantes.  Outros pontos de interesse, muito bons, passam pelos estabelecimentos que ali têm esplanadas, onde se pode tomar uma bebida, provar uns doces tradicionais, e apreciar, com calma, a beleza da Serra. Não foi altura de percorrer o percurso pedestre que por aqui passa, mas o mesmo encontra-se muito bem assinalado, vindo lá de “baixo” do Castelo