Um breve resumo
Em
época de balanços, que normalmente aproveitamos para fazer naquela altura em
que o calendário ocidental assinala a transição de um ano para o outro, não é
fácil, a nível global, encontrar grandes feitos, grandes motivos que mereçam
ficar na história como sendo bons presságios para a raça humana enquanto
evolução qualitativa da espécie.
Se olharmos para o passado encontramos grandes “revoluções” (não me refiro a revolução no sentido mais concreto, de mudança de situação ou de estrutura politica), grandes mudanças, que levaram à melhoria, quer através de descobertas que iam contrariando o que estava estabelecido, quer com novos pensamentos e novas formas de organização humana, e sempre houve resistência por parte daqueles que defendiam os valores até então pré-estabelecidos.
Neste momento,
neste preciso momento, e há alguns anos, neste país já com muitos séculos,
estamos numa situação de mudança, mas de uma mudança que não faz qualquer sentido
para a maioria, no entanto é algo que lhe é oferecido como única solução, e
nós, povo bem comportado, assim o aceitamos. Fazemos bem, daqui a 2 anos, se as
coisas correrem bem, ficamos com novas caras a dar as orientações, mas o rumo
será o mesmo, e aqueles que agora nos obrigam a ir numa determinada direção
certamente estarão, eles sim, muito mais bem encaminhados.
É
assim a vida, de nada nos vale ter razão, ou dizer palavras de circunstância,
porque o rumo está definido, e a grande maior, de acordo ou não, segue o rumo, “resmungando”
mas sem nada fazer…
De
2013 a nível geral, apenas guardo pena, muita pena pela herança que estamos a
deixar aos nossos filhos, pelo retrocesso que estamos a fazer a outros tempos,
em que segundo os fazedores de opinião tínhamos uma classe empresarial muito
dotada financeiramente, e que depois aquela “terrível” revolução veio destruir,
porque se assim não fosse, certamente que eles estariam muito melhor, e nós? A
nossa educação será apenas para cratos que deveriam eles próprios ser
avaliados, não apenas por nós, que não votámos nele, mas por provas que
permitissem validar a sua competência para as funções que desempenha, bem como
todos os outros (incluindo os professores, mas não com provas daqueles que lhes
são impostas e não oferecidas). A saúde será algum de bom no futuro, pois
quanto mais recursos financeiros, a nível pessoal, tivermos, seremos mais bem
cuidados, mas e se não os tivermos?...
Enfim,
mas como alguém com recursos cada vez mais limitados, não por ter assumido
compromissos que não tinha condições de cumprir… posso dizer que o ano de 2013 foi
muito bom a nível pessoal. Não concretizei todos os sonhos, mas muitos
tornaram-se realidade, e acima de tudo, todos aqueles que mais gosto, estão a
meu lado, permitindo-me encarar o futuro, a nível pessoal, de uma forma mais
positiva.
2014
não será um ano melhor, nada de bom se aproxima, a nível geral, mas para mim,
para os meus, para todos os meus amigos, para todos os que conheço, desejo que
sejam felizes, e que consigam superar todos os obstáculos, porque pode ser que
um dia o futuro seja melhor para todos, Sem exceções!
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