Caminhos e percursos

Depois de já ter há alguns anos visitado o Buda Eden, no Bombarral, também com a assinatura do mesmo responsável por este belo recanto, Joe Berardo, foi a altura de vir aqui conhecer esta zona da ilha da Madeira. Para além da parte museológica, que contém obras de grande interesse, pois as mesmas pareceram-me, para além de serem em grande número, muito bem enquadradas, o que torna a visita agradável. Existe também a parte exótica com toda a vegetação, nalguns casos a “simular” o oriente, com pontes típicas, ou pequenas construções que fazem lembrar imagens de outras paragens longínquas, e também tudo o que é típico da ilha da Madeira em termos de árvores e flores. A meio tivemos também a oportunidade de provar o típico vinho da Madeira, incluído no bilhete, numa esplanada com uma vista fantástica para o Funchal. É uma visita que pode ser feita em poucas horas (2), ou que pode durar muito mais, uma vez que é um passeio muito agradável.

Um pouco fora do âmbito das caminhadas, que fazem parte essencial das partilhas aqui efetuadas, e que são, há vários anos, um dos hobbies que me tem permitido descobrir novos locais, e viver novas aventuras, agora estas linhas serão um pouco de reflexão e talvez breve análise sobre algumas alterações que existiram a nível pessoal, quando em 2002, nesta altura do ano, me foi diagnosticado diabetes. É algo que não é fácil de aceitar, mas mais difícil, pessoalmente, é ainda conseguir controlar todos os fatores inerentes à doença, que são limitativos, e que impedem a realização de uma vida “normal”, e aqui o normal é mais no sentido de que passam a existir cuidados e preocupações, bem como algumas limitações, para as quais não estávamos preparados. Também não é o fim do mundo, e nós temos uma grande capacidade para nos irmos adaptando, e encontrando formas de ultrapassar as limitações. No entanto, apesar dos primeiros tempos terem sido de adaptação, de ter de viver com picadas diárias

https://coord.info/GC4T2NQ Com a visita à Ilha da Madeira, e tendo como hobie o geocaching, seria dificil resistir à tentação de ir procurar esta cache. Trata-se daquele que tem maior antiguidade na Ilha, e talvez uma das mais antigas em Portugal, sendo a data de publicação 11/07/2001. Se a dada altura andamos com vontade de ir procurar todas as caches a todo o lado, a certa altura começamos a definir novos objetivos, a tentar novos desafios, que se adequem mais às nossas capacidades, e tendo em consideração que cada cache tem mesmo de ser visitada para ser encontrada. Neste caso, e como o resto da família já estava em modo de preparar o regresso ao continente, aproveitei para estacionar junto ao novo estádio dos Barreiros, e a partir desse local efetuar uma pequena caminhada junto à levada dos Piornais. Por ser numa zona urbana a levada não tem o encanto daquelas que podemos encontrar nas zonas mais verdejantes da Ilha, mas é um percurso (até à cache) simples, sempre com vi

Uma rota dedicada à cereja, pelo concelho do Fundão, mais precisamente na localidade de Alcongosta. Apesar do no dia da nossa passagem por aqui existir uma prova e também uma caminhada organizada, que passava por diversos locais, optámos por seguir a rota original, aquela que se encontra marcada como PR7 do Fundão – Rota da cereja. Se há caminhos que devem ser percorridos numa determinada época do ano, este sem dúvida que tem como data para ser realizado os meses de maio / junho, onde temos a oportunidade de passar por campos onde existem muitas cerejeiras, e podem apreciar-se estes frutos numa quantidade que não é normal noutras localidades. O percurso que fizemos começa com uma passagem por entre as cerejeiras, carregadas de fruto nesta altura. Depois vai progredindo pelas encostas da Serra da Gardunha, por estradões que aqui se encontram, sempre com uma vista privilegiada para a Serra da Estrela. É uma parte mais árida, embora num o