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A mostrar mensagens de outubro, 2011

Um novo dia rumo ao desconhecido

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Hoje, com a entrega do orçamento de estado para 2012, e com o discurso hipnotizador do "nosso" ministro das Finanças, foi dada a sentença relativa a cerca de 30 anos em que o país cresceu alguma coisa, em que progrediu, em que abandonou um pouco aquele espírito de décadas de ditadura. Agora a ordem é andar para trás. É um pouco estranho ver que as coisas assim aconteçam, mas como dizia um comentador, a verdade é que a maioria dos portugueses assim escrutinou nas urnas... neste momento gostaria de me estar a gabar de ter feito outra opção eleitoral, mas não me serve de nada, independentemente das nossas escolhas todos vamos sofrer. É verdade que há pessoas que não se souberam governar, que também elas gastaram mais do que aquilo que suportariam. No entanto existem outros, que talvez se venham a revelar como a grande maioria, que fizeram os seus gastos com alguma ponderação, e que mensalmente o que ganhavam era mais do que suficiente para as despesas que tinham. O proble

Orçamento de estado

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Com a magnifica declaração do nosso excelentíssimo primeiro ministro fiquei agora a saber que de facto este país tinha sido mal conduzido, o que foi mesmo uma novidade para mim, pois parece-me que ele não chegou ao cargo onde hoje se encontra por ser um homem de grandes qualidades, ainda não demonstradas, mas sim porque já estávamos fartos de quem tinha conduzido este rectângulo à situação de deriva actual, e talvez as suas palavras nos tenham convencido que ele poderia ser diferente, e a esperança de uma boa diferença. Parece que a solução para este buraco em que nos encontramos passa por escavar mais, e com sorte morremos a meio, ou então vamos sair do outro lado, talvez na China, onde um mundo de oportunidades de abrirá para todos nós. Sempre houve momentos menos positivos na nossa história, sendo que para quem como eu nasceu na década de 70, esta situação em que nos encontramos acaba por ser o grande momento de decadência, embora não se possa dizer que é o auge da mesma, u

Será que teremos de pagar para trabalhar???

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Não, não foi a derrota de Portugal frente à Dinamarca que me fez pensar de forma um pouco menos positiva, é mesmo a situação critica que quase todos nós Portugueses estamos a viver, ou melhor, iremos viver num futuro muito próximo. Creio não existir uma memória recente de tão retrocesso na nossa civilização, pois as décadas de 80 e 90 do século passado foram de grande crescimento, tanto a nível económico, mas essencialmente a nível social. O regime fascista governou o pais de forma a que grande parte da população não tinha acesso a nada, e o que se vê hoje em dia é o caminhar nessa direcção, ou seja tudo aquilo que se poderia considerar como conquistas para a população em geral estão a partir, mas ainda bem que não parte tudo, porque existirá uma pequena faixa da população que vai manter (ou mesmo aumentar) o seu excelente nível de vida, valha-nos isso... De facto acho um pouco estranho dizerem-nos agora que temos de fazer sacrifícios, que temos de pagar a saúde, que temos de

Futebol e a crise

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Daqui a pouco vamos ter um jogo de futebol, Portugal vs Islândia, e este desporto é aquilo que nos faz esquecer todos os males, todas as crises, uma vez que neste país grande parte das nossas atenções são dedicadas ao futebol. Ainda bem que assim é, pois permite-nos por uns momentos vibrar, ter alegria ou tristeza momentânea, viver bons momentos, embora por vezes estes sejam tão efémeros, e eis que com o terminar do jogo vem logo a realidade desta nossa triste sina Portuguesa. Assim, e depois de um dia mais complicado, em que o aproximar do fim-de-semana, a alegria de estar junto de quem mais se gosta, nos dá nova força, e irei eu também fazer "força" para que pelo menos durante 90 minutos sejamos uma grande Nação.

Steve Jobs,..

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Apesar de admirar a Apple, pela inovação, pela capacidade de dar algo mais aos utilizadores, algo que esteve sempre muito à frente do seu tempo, pois já na década de 80 do século passado tinha máquinas que só décadas depois foram alcançadas na sua qualidade gráfica, nunca fui possuidor de qualquer equipamento desta marca. Hoje, no entanto, gostaria de fazer uma homenagem a Steve Jobs, pois se há pessoas que deixam uma marca positiva na história, ele certamente produziu algo de muito positivo em comparação com inúmeros políticos fazedores de guerras, ou com senhores jogadores de dinheiro de Wall Street, que nada produzem, mas que vão aumentando fortunas sem se saber bem como, mas desses não teremos nada a recordar. Os meus agradecimentos a este Homem pelo que fez, e pelo que foi.  Infelizmente a sua imagem, nos últimos tempos de vida fez-me recordar alguém que me era muito querido e que infelizmente teve o mesmo final trágico, também antes do tempo que lhe era mais do que merec

Ainda temos muitas coisas boas...

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Numa das minhas pequenas escapadelas, que normalmente aproveito para espairecer um pouco, isto porque normalmente o meu descanso é mais produtivo quando tenho algo para fazer, algo para ver, algo que me motive, fui até junto da Barragem do Cabril, que é uma obra imponente no Rio Zêzere. Lá deparei com um excelente percurso pedestre, mesmo apropriado para quem gosta de ver belas paisagens, junto ao rio, com a possibilidade de desfrutar de bons momentos.  Trata-se de um local acessível a todos, em que é possível levar a família e espairecer um pouco da vida urbana que temos hoje em dia. Numa altura em que dia após dia só temos más noticias, ainda há algo que nos pode alegrar: "o nosso pequeno país está repleto de lugares agradáveis e que merecem a nossa visita". São de louvar todas as iniciativas que vão no sentido de nos tirar de um centro comercial, sim, porque poupar, como dizem os nossos governantes, passa por isso mesmo, encontrar alternativas para aquilo que faze

Uma primeira abordagem

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Ontem, num dia em que ainda foi possível sair com a família, para dar um pequeno passeio pelas redondezas, sim, porque isto dos passeios, para além daqueles que poderemos fazer a pé, mas sem exagerar para não gastar as solas dos sapatos, não teremos muitas possibilidades de os continuar a fazer, pelo menos com a frequência que gostaríamos. Voltando ao passeio, encontrámos uma casa, que provavelmente em tempos já foi uma casa senhorial, que já foi habitada por gente mais abastada, com muitos empregados, enfim, que certamente já viu bons momentos, encontra-se ao abandono. Ao olhar para este património, verificando que o mesmo, com o devido aproveitamento, poderia ser uma mais valia, verifico também o estado a que nós deixamos as coisas chegar. Costumamos procurar culpados por tudo e por nada, sendo que no final ninguém é responsabilizado por nada, mas de facto todos contribuímos para a degradação a que este país chegou, uns mais directa e conscientemente, que agora olham de cima p