PR2 (PMS) Arco da Memória
Percurso interessante, na Serra de Aire e Candeeiros, numa
zona onde é predominante a paisagem formada por rochas calcarias.
O percurso teve inicio junto à Igreja do Arrimal, onde nos
reunimos com o restante grupo de participantes.
Os primeiros passos são efetuados dentro da povoação de
Arrimal, onde começamos a subir um pouco, por carreiros e estradões de terra.
Deparamo-nos com alguns algares, que devem abordados com cuidado, embora a
entrada não parecesse simples, a curiosidade ou a expectativa de encontrar uma
geocache, sem das devidas precauções e material adequado, podem não
corresponder às melhores expectativas. Nesta caminhada passámos junto a um, que
vimos de fora, mas evitamos uma abordagem.
Depois seguimos um pouco mais para cima, por entre caminhos
com poucas árvores mas onde podemos observar o que resta de alguns moinhos, que
outrora devem ter dado uma vista agradável á paisagem, mas que agora não tem
mais do que as paredes e o formato típico em forma de cilindro. Talvez para
aproveitar e substituir as velas dos moinhos, que agora estão em falta, temos
as pás das grandes torres eólicas, que se vão movendo em redor.
Andando um pouco mais chegamos ao “Arco da Memória”, que se
encontra situado na encosta sudoeste do Cabeço Gordo, praticamente coincidente
com os limites administrativos que separam os concelhos de Porto de Mós e de
Alcobaça. o Arco da Memória constitui, ainda hoje, uma referência importante
para as populações e um ponto notável na paisagem serrana. Segundo inscrições
no colo da cimalha, hoje desaparecidas, foi mandado erguer por D. Afonso
Henriques em cumprimento do voto de fundar um convento aos Bernardos, aos quais
doaria todas as terras que se avistassem daquele local até ao mar. É um local
onde todos os que por aqui passam, param um momento, e fazem a devida pose para
tirar uma foto com este pequeno arco em fundo.
Seguimos agora na busca de uma das caches mais antigas desta
zona, e que faz referência a este mesmo Arco da Memória.
Depois o percurso vai em direção às torres eólicas, mas
trata-se apenas de vir conhecer este lado da Serra, que permite também uma
vista interessante. No entanto há que voltar para trás, e retomar o caminho.
Damos algumas voltas, e a certa altura há que subir em
direção ao Vértice Geodésico que se encontra no topo. Um ponto elevado com uma
vista excelente.
A partir daqui vamos começar a nossa descida, em que se
abandonam os estradões, e se começa a utilizar os pequenos carreiros, onde é
necessário muito cuidado a descer, para evitar as quedas. É dos locais mais
interessantes em termos de vegetação, pois tem um conjunto de arvores muito
interessantes, permitindo ter alguma sombra durante o percurso. O verde é
também uma constante no tronco das árvores.
Finda a descida, passamos por entre algumas casas, andamos
um pouco mais, e fazemos uma breve passagem pela Igreja Velha, até retomar o
caminho até ao ponto onde se iniciou a caminhada.
Ao contrário de outros percursos em Serra, aqui não temos
cursos de água, nem uma grande vegetação, que permita a sombra ao longo da
maior parte do percurso, mas existem sem dúvida outros pontos de interesse, que
pela sua diferença tornam estes caminhos numa caminhada simples e agradável.
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