PRM3 - Oliveira de Frades

Já andava há algum tempo com a ideia de vir aqui conhecer este PRM3, embora agora tenha chegado à conclusão que grande parte do percurso já fosse conhecido, o que não foi mau, pois as recordações que tinha desta zona eram muito interessantes, e é sempre bom voltar.

O percurso é muito interessante, com zonas bem distintas, começando na aldeia de Varzielas, e depois temos uma grande subida, em que as caches não são abundantes, mas as paisagens vão ficando mais interessantes à medida que os pontos mais elevados se vão transformando em miradouros naturais, que permitem uma vista fantástica para a Serra do Caramulo e os seus grandes aglomerados de rochas, ou para todas as Serras em redor, desde a Serra da Estrela, Açor, Lousã, até à Serra de Montemuro Freita, ou mesmo a um distante oceano Atlântico lá mais ao fundo.

Depois descemos até um ponto mais lá em baixo, até que nova subida nos leva até à aldeia de Bezerreira, muito interessante, com algum casario muito típico. Passamos por ruas estreitas, por entre as casas, as eiras, e acabamos a subir para um parque eólico, onde também temos um miradouro, onde temos uma visão de 360º.

Depois de passarmos pelo parque Eólico, e de uma visita a uma rocha “Cabeço que abana”, que vale bem a pena o Km adicional, descemos novamente para a aldeia de Bezerreira, passando junto à capela, e descendo para perto de um curso de água, que, apesar do muito calor, ainda vai contendo alguma água, para alimentar a flora verdejante em redor do mesmo. Temos aqui alguns velhos moinhos abandonados, bem como muitas borboletas e libelinhas, que vão voando de um lado para o outro, sem nunca pararem para uma foto…

Chegados novamente perto de Varzielas, temos uma ponte, e aqui, em vez de irmos para a aldeia, vamos conhecer uma nova parte do percurso, que vai ao longo de um rio, com alguma água, e com grandes penedos por entre os quais temos o percurso da água. Nesta zona também são muito visíveis os velhos moinhos, alguns com as mós ainda em posição de serem utilizadas, embora não me pareça que tenham o mesmo desempenho que aconteceu no passado.
Há vários pontos de interesse nesta zona do percurso, em que temos de passar por um corredor por entre grandes penedos, e na extremidade do mesmo temos uma varanda para o rio. Temos de descer auxiliados por cordas estrategicamente colocadas no caminho.



































Um grande percurso, que deve ser realizado com calma e muito tempo, porque se andamos à procura das caches demoramos sempre mais tempo do que o previsto inicialmente.

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