Pela Serra de S. Macário
A aldeia da Pena, desde que comecei nos primeiros tempos de geocaching, era um dos pontos de referência, pelo que ia lendo e vendo em fotos, bem como pelas geocaches que ali se encontravam e que faziam querer ir até lá para conhecer estas paisagens.
Agora, por alturas do Carnaval, tive a oportunidade de ir até ao concelho de Sao Pedro do Sul, e existiu a possibilidade de estudar uns quantos percursos para tentar explorar nesta zona. O tempo era o nosso maior inimigo, uma vez que a chuva insistia em aparecer por esta altura.
Felizmente tivemos uma aberta que nos proporcionou um dia muito agradável, com uma longa caminhada por trilhos fantásticos.
A nossa aventura começou na aldeia da Pena, onde parámos para tomar o café antes de partir para os trilhos.
Ainda não tínhamos a decisão sobre qual a orientação do caminho, ou partíamos para Covas do Monte, ou para Covas do Rio. De acordo com as indicações que por ali recebemos, o destino inicial foi Covas do Rio, e como tal iríamos percorrer o "Caminho Onde o Morto Matou o Vivo" (história, verdadeira ou não, em que um morto, ao ser transportado para um cemitério numa aldeia próxima, acabou por matar um dos homens que efetuavam o transporte, numa encosta íngreme...)
Os cenários, em todo o caminho, são fantásticos, sendo que logo na aldeia da Pena temos alguns pontos de interesse, mas o que realmente nos deixa sem palavras é aquela primeira descida, onde apenas na sua presença se pode ter uma noção da inclinação e desnivel que ali temos, para além de um curso de água e várias cascatas que nos vão acompanhando.
O percurso é sempre a descer até a Covas do Rio, uma pequena aldeia, situada no primeiro terço do percurso. Depois de passar esta aldeia, onde podemos observar rebanhos de ovelhas, cabras, e algumas vacas a pastar, descemos um pouco mais até atravessar o ribeiro, e depois começa a subida, até chegar a uma pequena povoação.
A partir daqui é estrada de terra batida, sempre a subir, mas uma subida ligeira, que se faz com muita facilidade, e com vistas deslumbrantes para as montanhas em redor, bem como para algumas zonas rochosas que se avistam ali mais perto.
Um dos pontos mais interessantes, e com uma paisagem de todo inesperada, é aquele vale que se pode observar quando se chega a Covas do Monte, aldeia situada mais ou menos a meio do percurso. Campos agricolas verdejantes, junto a uma aldeia de maior dimensão do que as anteriores. Por aqui os rebanhos de cabras são muitos, e é natural ver grande número de cabritos a saltitar pelos montes.
Fizemos aqui uma breve paragem, pois metade do grupo iria aguardar por aqui até o término da nossa caminhada. Ainda tivemos alguns conselhos no sentido de ir diretamente, por um "atalho" para a aldeia da Pena, mas o objetivo passava por subir à montanha, junto ao Portal do Inferno, e foi esse o nosso destino.
O caminho por aqui é também ele fantástico, com trilhos muito bons. Apesar de nalguns locais não haver dúvidas, ainda tivemos 2 falhas que nos obrigaram a corrigir, trepando as encostas na busca do caminho certo, algo que conseguimos com facilidade.
No inverno não temos ainda a vista florida dos montes, mas temos muitos cursos de água sempre a correr montanha abaixo, ou quedas de água nos locais mais inesperados.
A parte final, antes de alcançar a estrada, é muito exigente, mas o objetivo era voltar a Covas do Monte antes do anoitecer, pelo que não havia tempo para grandes paragens.
Já na estrada, aproveita-se para descansar um pouco, caminhando quase no topo da Serra.
Ainda temos mais uns trilhos a percorrer para chegar à Aldeia da Pena, mas agora é sempre a descer, por entre caminhos talhados em pedras de xisto. São muito bonitos estes carreiros, sendo de lamentar não estarem mais cuidados, e nalguns pontos já estarem totalmente cobertos pelo mato denso. Em dias de chuva, ou mais humidade, deve ter-se muito cuidado por aqui, porque estas pedras escorregam muito.
Contornada a montanha, estamos novamente na aldeia da Pena, por caminho que tinhamos começado anteriormente, mas agora mais carregados com memórias fantásticas deste percurso que entra diretamente para o top dos que mais prazer me deu em realizar.
Agora, por alturas do Carnaval, tive a oportunidade de ir até ao concelho de Sao Pedro do Sul, e existiu a possibilidade de estudar uns quantos percursos para tentar explorar nesta zona. O tempo era o nosso maior inimigo, uma vez que a chuva insistia em aparecer por esta altura.
Felizmente tivemos uma aberta que nos proporcionou um dia muito agradável, com uma longa caminhada por trilhos fantásticos.
A nossa aventura começou na aldeia da Pena, onde parámos para tomar o café antes de partir para os trilhos.
Ainda não tínhamos a decisão sobre qual a orientação do caminho, ou partíamos para Covas do Monte, ou para Covas do Rio. De acordo com as indicações que por ali recebemos, o destino inicial foi Covas do Rio, e como tal iríamos percorrer o "Caminho Onde o Morto Matou o Vivo" (história, verdadeira ou não, em que um morto, ao ser transportado para um cemitério numa aldeia próxima, acabou por matar um dos homens que efetuavam o transporte, numa encosta íngreme...)
Os cenários, em todo o caminho, são fantásticos, sendo que logo na aldeia da Pena temos alguns pontos de interesse, mas o que realmente nos deixa sem palavras é aquela primeira descida, onde apenas na sua presença se pode ter uma noção da inclinação e desnivel que ali temos, para além de um curso de água e várias cascatas que nos vão acompanhando.
O percurso é sempre a descer até a Covas do Rio, uma pequena aldeia, situada no primeiro terço do percurso. Depois de passar esta aldeia, onde podemos observar rebanhos de ovelhas, cabras, e algumas vacas a pastar, descemos um pouco mais até atravessar o ribeiro, e depois começa a subida, até chegar a uma pequena povoação.
A partir daqui é estrada de terra batida, sempre a subir, mas uma subida ligeira, que se faz com muita facilidade, e com vistas deslumbrantes para as montanhas em redor, bem como para algumas zonas rochosas que se avistam ali mais perto.
Um dos pontos mais interessantes, e com uma paisagem de todo inesperada, é aquele vale que se pode observar quando se chega a Covas do Monte, aldeia situada mais ou menos a meio do percurso. Campos agricolas verdejantes, junto a uma aldeia de maior dimensão do que as anteriores. Por aqui os rebanhos de cabras são muitos, e é natural ver grande número de cabritos a saltitar pelos montes.
Fizemos aqui uma breve paragem, pois metade do grupo iria aguardar por aqui até o término da nossa caminhada. Ainda tivemos alguns conselhos no sentido de ir diretamente, por um "atalho" para a aldeia da Pena, mas o objetivo passava por subir à montanha, junto ao Portal do Inferno, e foi esse o nosso destino.
O caminho por aqui é também ele fantástico, com trilhos muito bons. Apesar de nalguns locais não haver dúvidas, ainda tivemos 2 falhas que nos obrigaram a corrigir, trepando as encostas na busca do caminho certo, algo que conseguimos com facilidade.
No inverno não temos ainda a vista florida dos montes, mas temos muitos cursos de água sempre a correr montanha abaixo, ou quedas de água nos locais mais inesperados.
A parte final, antes de alcançar a estrada, é muito exigente, mas o objetivo era voltar a Covas do Monte antes do anoitecer, pelo que não havia tempo para grandes paragens.
Já na estrada, aproveita-se para descansar um pouco, caminhando quase no topo da Serra.
Ainda temos mais uns trilhos a percorrer para chegar à Aldeia da Pena, mas agora é sempre a descer, por entre caminhos talhados em pedras de xisto. São muito bonitos estes carreiros, sendo de lamentar não estarem mais cuidados, e nalguns pontos já estarem totalmente cobertos pelo mato denso. Em dias de chuva, ou mais humidade, deve ter-se muito cuidado por aqui, porque estas pedras escorregam muito.
Contornada a montanha, estamos novamente na aldeia da Pena, por caminho que tinhamos começado anteriormente, mas agora mais carregados com memórias fantásticas deste percurso que entra diretamente para o top dos que mais prazer me deu em realizar.
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