Um passeio pelo Xisto...
Depois de um dia muito bem passado, num passeio com um grande grupo de aderentes, mais para cima na Serra do Açôr, no Piódão, este dia era aguardado com espetativa, pois não seria mais fácil, e teriamos também vários participantes que iriam ter a oportunidade de comparar os dois cenários.
O grupo era bem mais reduzido, e todos cheios de vontade em partir pelos Caminhos de Xisto da Benfeita.
Depois de ganharmos coragem, ainda tivemos tempo para um café, ali mesmo na aldeia (e confesso que estes percursos em que para além de estarmos junto da natureza, não estamos assim tão afastados, que nos permite algum conforto, são os que mais de agradam), foi possível conversar um pouco com um Sr, que nos falou sobre a manutenção do percurso, que vai sendo feito ao longo do ano, e ainda nos indicou o caminho para um local que normalmente eu não visitava, apesar de passar mesmo ao lado (e que boas indicações, porque permitiu criar lá isto: Em busca da cascata perdida )
O percurso é um bocadinho exigente, especialmente porque na primeira parte é a subir, mas é algo que se ultrapassa fácilmente por todos os pontos de interesse que vamos observando ao longo do caminho, e que também variam ao longo do ano, com as diversas cores da vegetação, que se tem mantido bem preservada naquela zona.
A água é algo que poderia existir em mais abundância, pois nalguns pequenos riachos sente-se a falta da mesma, mas ainda assim temos algumas cascatas que são dignas de ser visitadas e bem apreciadas.
A meio temos a Fraga da Pena, um dos locais mais interessantes, e nos dá a conhecer umas belas quedas de água, é o local ideal para um lanche, e recuperar as forças, porque motivos de interesse aqui não faltam.
Segue-se a aldeia de Pardieiros, onde podemos ir ao café, refrescar-nos um pouco, e descansar na esplanada, sendo possível adquirir algum artesanato local, ou mesmo produtos naturais da zona (sem sobrecarregar, porque ainda é necessário caminhar mais um pouco).
Depois temos uma descida, e lá em baixo, junto a uma pequena ribeira surgiu, pela primeira vez observado por mim, aquilo que nós chamámos de Lamas, mas na realidade eram Alpacas... nunca tinha observado estes animais em Portugal... Mas estão muito bem localizados, e demonstram um excelente aproveitamento de um espaço que anteriormente provavelmente estava ao abandona (só os antepassados ali devem ter cultivado alguns produtos agricolas). Creio qu estes animais atualmente também servem para fins turisticos, com passeios pela zona da Serra do Açor, o que é uma iniciativa fantástica e louvar!
Já no caminho de volta, temos a levada, que nos acompanha de novo até à aldeia da Benfeita, que muito me agradou, ver com água a correr... esta levada foi algo que nos deu muito que falar, pois as boas ações de alguns geocachers iam criando uma inundação sem precedentes em todas as aldeias abaixo... ou não...
Grande dia, grandes aventuras, grandes companheiros de caminhada! Um dia voltaremos!
O percurso
O grupo era bem mais reduzido, e todos cheios de vontade em partir pelos Caminhos de Xisto da Benfeita.
Depois de ganharmos coragem, ainda tivemos tempo para um café, ali mesmo na aldeia (e confesso que estes percursos em que para além de estarmos junto da natureza, não estamos assim tão afastados, que nos permite algum conforto, são os que mais de agradam), foi possível conversar um pouco com um Sr, que nos falou sobre a manutenção do percurso, que vai sendo feito ao longo do ano, e ainda nos indicou o caminho para um local que normalmente eu não visitava, apesar de passar mesmo ao lado (e que boas indicações, porque permitiu criar lá isto: Em busca da cascata perdida )
O percurso é um bocadinho exigente, especialmente porque na primeira parte é a subir, mas é algo que se ultrapassa fácilmente por todos os pontos de interesse que vamos observando ao longo do caminho, e que também variam ao longo do ano, com as diversas cores da vegetação, que se tem mantido bem preservada naquela zona.
A água é algo que poderia existir em mais abundância, pois nalguns pequenos riachos sente-se a falta da mesma, mas ainda assim temos algumas cascatas que são dignas de ser visitadas e bem apreciadas.
A meio temos a Fraga da Pena, um dos locais mais interessantes, e nos dá a conhecer umas belas quedas de água, é o local ideal para um lanche, e recuperar as forças, porque motivos de interesse aqui não faltam.
Segue-se a aldeia de Pardieiros, onde podemos ir ao café, refrescar-nos um pouco, e descansar na esplanada, sendo possível adquirir algum artesanato local, ou mesmo produtos naturais da zona (sem sobrecarregar, porque ainda é necessário caminhar mais um pouco).
Depois temos uma descida, e lá em baixo, junto a uma pequena ribeira surgiu, pela primeira vez observado por mim, aquilo que nós chamámos de Lamas, mas na realidade eram Alpacas... nunca tinha observado estes animais em Portugal... Mas estão muito bem localizados, e demonstram um excelente aproveitamento de um espaço que anteriormente provavelmente estava ao abandona (só os antepassados ali devem ter cultivado alguns produtos agricolas). Creio qu estes animais atualmente também servem para fins turisticos, com passeios pela zona da Serra do Açor, o que é uma iniciativa fantástica e louvar!
Já no caminho de volta, temos a levada, que nos acompanha de novo até à aldeia da Benfeita, que muito me agradou, ver com água a correr... esta levada foi algo que nos deu muito que falar, pois as boas ações de alguns geocachers iam criando uma inundação sem precedentes em todas as aldeias abaixo... ou não...
Grande dia, grandes aventuras, grandes companheiros de caminhada! Um dia voltaremos!
Um video:
O percurso
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